O abajour é um elemento praticamente indispensável na composição de qualquer quarto. Especialmente quando situado ao lado da cama, a luz proveniente do abajour nos serve de orientação, após apagarmos as luzes diretas e caminharmos até a cama, e enquanto não dormimos realmente.
Além desta função prática, o abajour é ainda o grande responsável por desencadear uma sensação de aconchego ao ambiente, sensação esta tão imprescindível de sentirmos em nosso local de descanso, e isso devido à luz indireta proveniente. Ela acalma, tranquiliza, conforta.
Existem vários tipos de abajour e luminárias que podemos utilizar, de materiais diversos e ainda que requeiram lâmpadas específicas, e cada uma destas opções voltadas para proporcionar atmosferas distintas. Se você quer só uma luz guia, pode escolher as mais fracas, mas se tem o hábito de ler enquanto o sono não vem, aí deve optar por uma luminosidade mais intensa, ou forçará demais sua visão, o que pode ser prejudicial.
Por isso, quando for comprar seu abajour procure se orientar não só pelo aspecto externo, seu visual, mas se atenha a qual lâmpada é necessária, pois ai saberá se a escolha atende a todos os quesitos que busca, inclusive o de viabilidade, quando requer uma lâmpada comum, será mais fácil de encontrar no mercado quando for preciso trocar, e que seja mais barata, além de mais econômica em termos de consumo energético.
Requinte e intimidade usando um abajour para quarto
Mas atenção, a aparência do abajour que escolhe para seu quarto conta sim, pois este elemento influi muito na decoração. Existem vários materiais disponíveis no mercado, como acrílico, madeira, alumínio, cerâmica, além de milhares de opções de cúpulas que podem ser combinadas (que é o componente que basicamente difere um abajour de uma luminária). É um charme a mais quando você insere um abajour com uma bela cúpula no seu ambiente, fica muito requintado, ainda que seja uma peça com ar mais moderno.
Existem os mais discretos, os mais exuberantes, os que ficam sobre o móvel, os que vêm do chão e os que são fixos na parede. Os com ar “retrô” (até os com cúpulas de franjinhas, você se lembra?), e os minimalistas, de linhas retas e sem ornamentos. São inúmeros modelos, basta se atentar as dicas acima para fazer a escolha certa. Só não perca a oportunidade de usufruir deste objeto tão característico (e útil) em todo quarto que se preze.
Marina Arruda é colaboradora da Revista Viva Decora, designer de interiores e designer gráfica, com formação em personal organizer. Mestrado em Comunicação e Semiótica, tendo realizado pesquisa que aborda as relações entre sujeito-objeto e corpo-mente-ambiente, relacionando áreas como design e cognição.