Crianças no jardim: o paisagismo como ponte entre infância e natureza

Studio Júlio Sousa Paisagista aposta no cultivo como ferramenta educativa e emocional para os pequenos

Desde mexer na terra até acompanhar o nascimento de uma flor, a jardinagem pode ser uma das experiências mais ricas da infância. Pensando nisso, o Studio Júlio Sousa Paisagista propõe uma nova perspectiva para os jardins residenciais: mais do que estéticos, eles podem se tornar ambientes de aprendizado, conexão e afeto – especialmente quando envolvem as crianças.

“A presença das crianças no jardim é uma oportunidade de ouro para cultivar não só plantas, mas valores”, afirma Júlio Sousa, à frente do escritório. Segundo o paisagista, o contato direto com a terra e o ciclo natural da vida contribui para o desenvolvimento emocional, motor e cognitivo dos pequenos. “É um momento de desaceleração, de aprender a esperar, observar, cuidar e respeitar o tempo das coisas vivas”, completa.

Entre as atividades sugeridas, estão o plantio de hortaliças, temperos e flores, a criação de canteiros sensoriais e até pequenas composteiras educativas. O envolvimento pode começar com tarefas simples: escolher as sementes, regar, colher, e até decorar os vasinhos. “Esses gestos cotidianos despertam senso de responsabilidade e pertencimento, além de estimular a curiosidade e o vínculo com o meio ambiente”, destaca Júlio.

Além dos benefícios afetivos e pedagógicos, o paisagismo voltado para a infância também ajuda a criar memórias afetivas duradouras e uma consciência ambiental que tende a acompanhar a criança por toda a vida adulta. “Quando a gente planta junto com uma criança, está também semeando um olhar mais sensível para o mundo”, conclui.

O Studio Júlio Sousa defende que o paisagismo não precisa ser contemplativo: ele pode ser vivido, explorado e, principalmente, compartilhado com as novas gerações.

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