Estúdio do grupo FG Empreendimentos revela bastidores, técnicas e soluções criativas para transformar apartamentos e coberturas em experiências sensoriais nas alturas
Balneário Camboriú abriga o maior conjunto de arranha-céus residenciais do Brasil — e também uma nova forma de pensar a arquitetura e o design de interiores. À frente dessa transformação está a we.arch, estúdio de arquitetura do grupo FG Empreendimentos, responsável por alguns dos prédios mais altos e icônicos do país, como o One Tower (290 metros), Boreal Tower (241 metros) e o Infinity Coast (234 metros).
Criada e dirigida por Maria Fernanda Wiethorn Aliano, a we.arch nasceu da necessidade de levar o mesmo rigor técnico da engenharia da FG para o interior dos lares. “Quando você vive a 200 metros de altura, tudo muda: o vento, a temperatura, o silêncio, a luz. A decoração precisa traduzir isso — e, ao mesmo tempo, respeitar os limites técnicos da estrutura”, explica a arquiteta.

O fenômeno da verticalização redefiniu o conceito de morar bem. As coberturas e apartamentos elevados — antes vistos somente como símbolos de status — hoje são também laboratórios de inovação construtiva e de soluções sustentáveis. Assim como mostram projetos assinados por arquitetos em São Paulo e outras cidades verticais, o desafio está em unir conforto e viabilidade técnica. “Cada detalhe é pensado milimetricamente. Em um prédio alto, o design não pode ser apenas bonito — precisa ser leve, funcional e calculado”, afirma Maria Fernanda.

Para isso, a we.arch trabalha com engenharia aplicada à decoração: materiais de menor densidade, sistemas de montagem adaptados e mobiliário projetado sob medida para vencer as limitações de transporte vertical. Conheça algumas soluções sob medida para viver nas alturas:

1. Mobiliário bipartido e montagem in loco
Nos apartamentos de grandes alturas, nem tudo cabe no elevador — e içar móveis por fora da fachada é caro, arriscado e muitas vezes impossível, pois as janelas não são feitas para serem abertas. A solução está no desenho inteligente. “Desenvolvemos e selecionamos móveis bipartidos com encaixes imperceptíveis, garantindo estética e ergonomia sem comprometer a logística”, explica a arquiteta.

2. Estruturas leves e resistentes
Em prédios com mais de 50 andares, o peso acumulado de revestimentos e mobiliário influencia o cálculo estrutural. As decisões projetuais devem considerar as instalações sobre o sistemas de drywall reforçado, painéis compostos e porcelanatos ultrafinos, que reduzem a carga sobre a laje sem abrir mão da sofisticação. Além disso, o stúdio privilegia materiais inteligentes — como vidros laminados de controle térmico quando solicitado pelo cliente e outras soluções de interiores que otimizam conforto e eficiência energética.
3. Design que respeita o vento e o clima
A pressão dos ventos e as microvibrações nas torres são fatores reais. “É comum ouvir estalos sutis ou perceber movimentos quase imperceptíveis da estrutura — e o projeto precisa prever isso. Trabalhamos com fixações seguras, marcenaria ancorada e acabamentos que se comportam bem sob dilatação térmica”, detalha Maria Fernanda. Nas varandas envidraçadas, os móveis leves dão lugar a peças fixas ou embutidas, com materiais que resistem à maresia e à incidência solar direta. Instalações de vidros e espelhos no teto também são evitadas.

4. Automação e conforto sob medida
Quanto mais alto for o andar, mais importante se torna a integração tecnológica. A we.arch aplica sistemas de automação personalizados, que permitem controlar cortinas, climatização, iluminação e áudio por voz ou aplicativo. “É o que chamamos de luxo funcional — conforto que se adapta ao cotidiano e à escala do espaço”, resume a arquiteta.
5. Coberturas: o auge do design vertical
As coberturas — como mostram guias de referência em decoração — são o território onde arquitetura e design se encontram com o clima e a paisagem. Exigem materiais resistentes ao sol e à chuva, drenagem eficiente e integração fluida entre interior e exterior. Na we.arch, esses espaços são tratados como habitats panorâmicos: áreas de convivência com jardins suspensos, mobiliário planejado e continuidade visual entre ambientes. “Buscamos um equilíbrio entre a sensação de refúgio e a imponência da vista. Cada cobertura precisa traduzir a personalidade de quem mora ali, mas também o comportamento do vento, da luz e da estrutura”, explica Maria Fernanda.
6. Piscina interna: conforto e técnica em harmonia
Quando o apartamento conta com uma piscina interna, a we.arch tem expertise para projetar o ambiente com o mesmo rigor técnico aplicado aos demais espaços. As piscinas contam com sistema de desumidificação, garantindo durabilidade do mobiliário. “Em um ambiente fechado, controlar a umidade é essencial para preservar e prolongar a vida útil dos móveis”, explica Maria Fernanda. Segundo ela, o resultado é um espaço de bem-estar que combina tecnologia, sofisticação e cuidado com os detalhes — um verdadeiro refúgio nas alturas.
Arquitetura autoral, engenharia invisível
Para a arquiteta, o grande diferencial da we.arch está em transformar restrições técnicas em narrativa estética. “Projetar nas alturas é dialogar com a natureza em outro nível — entender a força do vento, a incidência solar e o silêncio absoluto. É uma arquitetura de precisão e emoção ao mesmo tempo”, finaliza a arquiteta.
Por trás do requinte das composições e do mobiliário personalizado, há uma estrutura de engenharia integrada, com consultores de acústica, luminotécnica e eficiência energética. O resultado é uma assinatura que combina sofisticação, funcionalidade e longevidade — valores herdados da própria FG Empreendimentos.
Sobre a we.arch
A we.arch, empresa do Grupo FG, é um estúdio de arquitetura autoral, que valoriza a experiência do morar com projetos que unem alma, presença e propósito. Com premiações em seis edições do Núcleo Colaborativo de Arquitetura e Design, consolida-se no alto padrão com uma estética minimalista e orgânica, marcada por sofisticação silenciosa e curadoria refinada.
Assessoria de imprensa :
www.wearesmart.com.br.