Apartamento brasiliense de 100 m² aposta em integração e materiais naturais para criar refúgio luminoso e afetivo

Localizado em Brasília (DF), o apartamento de 100 m² com planta compartimentada e pouca entrada de luz natural ganhou novo desenho, assinado pelas arquitetas Carla Monza e Isabella Souza, do escritório Orla Arquitetura (@orlaarquitetura).

Foto: Joana França | Projeto Orla Arquitetura
Foto: Joana França | Projeto Orla Arquitetura

A proposta foi repensar a circulação e integrar sala, cozinha, varanda e um dos quartos. A transição entre os espaços se dá de forma sutil, como na porta camarão desenhada sob medida entre sala e varanda, que reforça a sensação de amplitude e conexão visual. “Nosso objetivo foi transformar esses espaços em um ambiente mais fluido, iluminado e
funcional”, explica Isabella.

As demandas dos moradores foram essenciais para guiar as decisões do projeto. Lucas,
entusiasta da gastronomia, queria uma cozinha aberta, que permitisse cozinhar enquanto
interagia com os convidados. Já Letícia, criadora de conteúdo digital, precisava de
diferentes cenários dentro do apartamento, que representassem sua identidade e
funcionassem para fotos e vídeos.

Foto: Joana França | Projeto Orla Arquitetura

O conceito do projeto teve como referência a arquitetura de interiores contemporânea do
México, com foco em materiais naturais, texturas e na relação com a luz. Essa inspiração
aparece no uso das pedras, como o dolomítico Panda na cozinha, com veios marcantes em
preto e branco, e o quartzito Cristal Fusyon, em tom de verde, no tampo da mesa de jantar.

Foto: Joana França | Projeto Orla Arquitetura

“A convivência dessas pedras, com texturas e cores distintas, reforça o cuidado com os materiais e a construção de uma narrativa visual coesa”, afirma Carla.

A marcenaria de linhas puras, aliada à paleta neutra, estabelece uma base discreta. O
mobiliário foi escolhido com atenção à história das peças.

Foto: Joana França | Projeto Orla Arquitetura

Um dos destaques é a poltrona de Sergio Rodrigues, garimpada pelos próprios moradores, que ocupa lugar de destaque na varanda. “Esse olhar afetivo guiou toda a curadoria — composta por peças com presença e memória, que constroem um ambiente com identidade”, dizem as arquitetas. O cuidado com os detalhes também considerou a rotina das gatas do casal, que circulam livremente pelo apartamento. A abertura na porta da área de serviço permite a passagem, enquanto a estante zincada da sala, assinada pelo estúdio Cultivado em Casa, foi apropriada como espaço de lazer.

Foto: Joana França | Projeto Orla Arquitetura

“Ela funciona quase como um playground para as gatas, que escalam, observam e descansam ali — algo que surgiu espontaneamente, mas que traduz muito bem nossa busca por soluções afetivas e funcionais”, explica Isabella.

Foto: Joana França | Projeto Orla Arquitetura
Foto: Joana França | Projeto Orla Arquitetura

O projeto do apartamento combina técnica, afeto e intenção em cada escolha. “Mais do que apenas atender a um programa, buscamos criar um espaço que acolhesse a rotina, os hábitos e a identidade dos moradores”, concluem.

 

Assessoria de imprensa :

Ale Gusmão Comunicação

www.alegusmaocomunicacao.com

 

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