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Iluminação: 4 Regras Básicas para Acertar no Projeto

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Um projeto de iluminação adequado pode ser o detalhe que vai deixar a decoração de sua casa deslumbrante e valorizar os pontos da arquitetura e do paisagismo de sua morada. Um erro pode resultar em um desastre no décor. “Em muitos casos, uma simples alteração na iluminação de um ambiente é o suficiente para valorizá-lo e o modificar visualmente. Isso com pouco dinheiro e rapidamente”, afirma a arquiteta Patrícia Cillo, do escritório Figoli-Ravecca.

Ela completa que um belo projeto luminotécnico também traz benefícios à saúde do morador. Para você acertar na escolha, conversamos com profissionais especializados no assunto e apresentamos quatro dicas para acertar no seu projeto de iluminação.

A iluminação é um dos itens mais importantes de um projeto de décor e tem o poder de valorizar sua arquitetura e sua casa.
A iluminação é um dos itens mais importantes de um projeto de décor e tem o poder de valorizar sua arquitetura. Veja algumas dicas para deixá-la mais poderosa.

Regra 1: Cada Ambiente pede uma iluminação diferente.

A iluminação deve ser pensada conforme o ambiente. Há espaços que pedem luzes mais amarelas e outros que podem ser iluminados com cores brancas. É preciso estar atento ao clima que você deseja imprimir.

Cada ambiente de uma residência tem necessidades diferentes de iluminação. “As cozinhas, lavanderias, banheiros e home offices são áreas de trabalho. É importante que tenham um projeto com luminárias com maior intensidade e que possam trazer uma luz mais difusa. Já os ambientes com livings e dormitórios são áreas de convivência e relaxamento. Elas podem mesclar luminárias embutidas difusas e decorativas como lustres e abajures”, defende o arquiteto Marcelo Rosset.

Regra 2: Lâmpada amarela ou branca?

A iluminação do quarto exige uma atenção especial. Por ser um ambiente de relaxamento e íntimo, são sugeridas luzes amarelas.

Segundo a gerente de compras do Lustres Yamamura, Ana Osasawara, o grande erro de iluminação é achar que as lâmpadas com cor branca iluminam mais. Na realidade, é que a cor de cada lâmpada deve ser escolhida conforme a função do cômodo.

“As pessoas acabam utilizando lâmpadas de coloração fria (as brancas) pensando que elas iluminam mais. No entanto, acabam deixando os ambientes frios, sem aconchego nenhum. Principalmente numa residência, as lâmpadas amarelas tornam o ambiente mais aconchegante e calmo, passando uma sensação de relaxamento que não se consegue com lâmpadas de cor fria”, complementa Patrícia Cillo, arquiteta do escritório Figoli-Ravecca. Logo, espaços como quartos e salas devem ser iluminados com lâmpadas quentes (amarelas) e cozinha, banheiro e lavanderia, com frias (brancas).

Regra 3: Quando escolher lâmpadas direcionais?

Luminárias e pendentes direcionais são importantes para destacar um elemento da decoração.

Luzes direcionais podem ser uma boa solução para imprimir protagonismo a determinado objeto ou canto de um cômodo. “Luminárias direcionadas servem para iluminar locais e objetos específicos (quadros, objetos etc.). Quando as luminárias são colocadas no centro de um ambiente e têm a função de iluminar de forma geral o cômodo, não necessitam ser direcionadas”, informa Cillo.

Na mesma linha, Marcelo Rosset completa que, em lugares onde se tem forro de gesso, a utilização de luminárias direcionadas possibilita a iluminação de um espaço de maneira que possa abranger todo o ambiente. “Temos como filosofia direcionar spots para as paredes de maneira que esta reflita a luz para o ambiente. A luz direcionada também é muito efetiva para iluminação de estantes e armários”, pontua o profissional.

Regra 4: Atenção aos espaços externos.

A iluminação de áreas externas deve dialogar com os outros elementos do espaço, como pedras, fontes, plantas etc.

Uma área que requer uma atenção especial são os ambientes externos, que possuem características diferentes dos internos. Segundo a gerente de compras do Lustres Yamamura, Ana Osasawara, a iluminação externa é algo que deve ser planejada juntamente com o projeto de paisagismo, a fachada e outros detalhes presentes na arquitetura externa. “Além disso, as luminárias devem ser especificas para área externa, com proteção a poeira, chuva e próprias para imersão no caso de piscinas e espelhos d’água”, completa.

A arquiteta Patrícia Cillo, do escritório Figoli-Ravecca, exemplifica. “O projeto de iluminação de ambiente externo deve levar em consideração o que existe nele (plantas, esculturas, cercas, caminhos, calçadas, circulação de veículos, etc). E também a necessidade e desejos do cliente. A iluminação externa pode ser feita por embutidos no solo, espetos de jardim, postes, etc. Hoje em dia há uma gama enorme de possibilidades, para atender todos os gostos e bolsos”, pontua.

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