Piso vinílico pode ser usado em cozinhas?

Sim! Pode ser usado em cozinhas secas, bem ventiladas e sem contato direto com água constante. É confortável e fácil de limpar.

Piso vinílico é resistente à água?

Ele resiste à umidade melhor que o laminado, mas não deve ser submerso. Evite o uso dentro do box ou em áreas externas descobertas.

Pode aplicar sobre outro piso?

Sim, desde que o piso anterior esteja firme, nivelado e sem infiltrações. Pode ser instalado sobre cerâmica, porcelanato, granito, entre outros.

Piso vinílico risca com facilidade?

Não com facilidade. Mas é importante evitar arrastar móveis e usar protetores nos pés para maior durabilidade.

Como deve ser feita a limpeza?

Use apenas pano úmido com detergente neutro. Evite ceras, solventes e produtos abrasivos.

Qual a diferença entre vinílico e laminado?

O vinílico é de PVC, flexível e mais resistente à umidade. Já o laminado é feito à base de madeira e não pode ser usado em áreas úmidas.

Quanto tempo dura o piso vinílico?

Entre 10 e 15 anos em ambientes residenciais, se instalado corretamente e com manutenção adequada.

Arquitetura e Decoração Inclusivas: Dicas Práticas

Com o crescimento da população idosa no Brasil — que já ultrapassa os 19 milhões e deve dobrar nos próximos anos —, adaptar os ambientes domésticos para esse público se tornou uma necessidade urgente. Criar espaços acessíveis, confortáveis e seguros é fundamental para garantir a autonomia e o bem-estar na terceira idade.

Arquitetura Inclusiva para Idosos: Por que é tão importante?

Projetar uma casa para idosos envolve seguir princípios semelhantes aos utilizados em residências adaptadas para pessoas com mobilidade reduzida. A acessibilidade universal é a base, e não deve considerar apenas deficiência física, mas também aspectos como idade avançada, limitações motoras ou cognitivas e segurança no dia a dia.

A seguir, confira recomendações práticas para adaptar cada ambiente da casa:

Dicas Gerais para Toda a Casa

Use pisos antiderrapantes em todos os ambientes. Se não for possível, marque rotas de circulação com faixas antiderrapantes.
Evite tapetes soltos ou que causem desníveis — eles são um dos principais causadores de quedas.
Portas e vãos devem ter pelo menos 80 cm de largura, facilitando o uso de andadores ou cadeiras de rodas.
Prefira maçanetas do tipo alavanca, que exigem menos força.
Ambientes bem iluminados são essenciais. Instale sensores de presença em corredores e halls.
Se houver escadas, pinte os beirais dos degraus com cores contrastantes (como amarelo ou laranja) para facilitar a visualização.
Opte por mobiliário básico e com boa circulação. Decorações excessivas atrapalham o deslocamento.
Fios de eletrônicos devem estar organizados e fora das rotas de circulação.
Considere instalar um sistema de segurança residencial, com câmeras e sensores de alarme.

Quarto Ideal para Idosos

Interruptores e telefones devem estar próximos da cama.
Escolha camas com altura entre 45 e 50 cm, com cabeceira acolchoada ou com bordas arredondadas.
Prenda bem lençóis e cobertores sob o colchão, evitando que se enrosquem durante o sono.
Puxadores dos armários devem ser tipo alça, mais fáceis de usar.
Instale cabideiros mais baixos, ao alcance das mãos.
Evite persianas e cortinas pesadas que acumulam pó.
Acrescente apoios ou banquetas para facilitar o calçar de sapatos.

Banheiros Adaptados

Instale barras de apoio junto ao vaso, box e pia.
Utilize adaptadores de altura no vaso sanitário para facilitar o uso.
O box deve ter no mínimo 80 cm e, se possível, uma porta que abra para fora.
Mantenha o desnível entre os pisos do banheiro em no máximo 1,5 cm.
Adicione banquinhos ou assentos próprios dentro do box.
Prefira duchas manuais e torneiras do tipo alavanca, meia-volta ou com sensor.
Evite prateleiras de vidro ou quinas cortantes.
Armários devem estar na altura da cintura ou do peito.
Use sabonete líquido ao invés do tradicional, evitando que caia no chão e cause acidentes.

Projetar uma casa segura e acessível para idosos é mais do que uma tendência: é uma necessidade social diante da nova realidade demográfica do Brasil. Investir em uma arquitetura inclusiva promove qualidade de vida, autonomia e bem-estar, além de prevenir acidentes domésticos

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